Quando não pensas em nada e a tua mente se esvazia, o teu
corpo voa.
Mas o meu corpo não! Ele está aqui, presente, nesta
realidade abstratamente concreta.
Por isso, sinto. As tuas unhas cravadas no meu pescoço,
enquanto te roças no meu colo.
Para trás e para a frente, para cima e para baixo, reviras
os olhos e entras e transe. Voas, enquanto me arranhas.
A dor que se me crava no corpo atinge-me os testículos,
encolhendo-os. Mirra-os em ejaculações violentas no teu útero.
Balbucios em arfares endemoniados saem-te do peito em voos incorpóreos,
dementes, depois de um vazio de pensamentos nulos.
E eu aqui! Aqui! Contigo sobre mim, presente neste corpo da
minha ideia.
O corpo é um mero instrumento de prazer ao qual se junta uma mente libidinosa.
ResponderEliminarcumprimentos,
Deep,